Livros

Luzmara CURCINO; Vanice SARGENTINI; Carlos PIOVEZANI. (org.). Discurso e (pós)Verdade. São Paulo: Parábola. 2021.

Há relações diversas e fundamentais entre o discurso e as verdades. As múltiplas relações entre a ordem do discurso e as verdades, sejam elas afirmadas taxativamente, sejam objeto de crítica ou de adesão parcial, sejam ainda recusadas de modo absoluto, podem tanto libertar quanto assujeitar. Elas podem se inscrever em posições conservadoras e ensejar discursos reacionários e até fascistas, mas podem igualmente derivar de posicionamentos progressistas e produzir pensamentos, atos e palavras emancipatórios. É disso que trata este livro, que conta com a participação de pesquisadores reconhecidos e provenientes de diferentes áreas e campos, e que abordaram esse tema de pontos de vista específicos.

Ano: 2021

Carlos PIOVEZANI. A Voz do povo: uma longa história de discriminações. Petrópolis: Editora Vozes, 2020.

Em A voz do povo, Carlos Piovezani convida-nos a uma fascinante aventura intelectual: construir uma metalinguagem da emancipação popular, que desnaturalize esse discurso de deslegitimação da fala e da escuta populares. Com base em diferentes áreas do conhecimento, tais como, a Linguística e a História das Ideias Linguísticas, a Análise do Discurso e a História das sensibilidades, Piovezani vai tecendo progressivamente uma genealogia da longa história de discriminações e vai, com muita agudeza, examinando discursos conservadores e progressistas do Brasil e do mundo, para mostrar as mudanças na visão sobre a fala do povo, mas também a permanência de preconceitos. Este é um livro que todas as pessoas comprometidas com a mudança de uma sociedade tão desigual como a nossa precisam ler.

José Luiz Fiorin (USP)

Ano: 2020

Amanda BRAGA e Israel de SÁ (org.). Por uma microfísica das Resistências. Michel Foucault e as Lutas antiautoritárias da contemporaneidade. Campinas: Pontes Editores, 2020.

É como contraponto a esse cenário solapado, historicamente, por uma crise social que produz a violência, que se multiplicam e se visibilizam, cada vez mais, a atuação de movimentos sociais e de grupos minoritários que subvertem as estruturas do poder e agenciam lugares de resistência. São iniciativas que promovem o embate entre os discursos que trabalham pela consolidação dos direitos humanos e democráticos universais, e aqueles que insistem na manutenção das segregações e das práticas de violência, autoritarismo e silenciamento. É na tensão deste embate, pensando em suas raízes históricas, mas também em suas implicações presentes e futuras, que este livro se apresenta com a proposta não apenas de analisar este confronto de forças, mas de posicionar-se enquanto foco de resistência a partir da perspectiva microfísica sugerida por Michel Foucault. Trata-se de pensar nossa forma de organização social e nosso atual cenário não a partir da coerção que eles nos impõem ou da opressão a que eles nos induzem, mas a partir das rotas de fuga, dos lugares de oposição e reação que nos são possíveis.

Ano: 2020

Maysa RAMOS. Silenciamento e tomada de palavra: discursos de Evo Morales e Lula da Silva. Belo Horizonte: Editora Letramento. 2020.

Neste trabalho, com base em uma Análise materialista do Discurso, analisamos formulações linguísticas de Evo Morales e Lula da Silva, extraídas de pronunciamentos de suas respectivas primeiras posses presidenciais. Debatemos questões referentes a processos discursivos que implicam silenciamento de maiorias minorizadas e tomada de palavra por parte de seus porta-vozes.

Ano: 2020

Carlos PIOVEZANI e Emilio GENTILE. A linguagem fascista. São Paulo: Hedra, 2020.

A partir de uma perspectiva histórica e da exposição dos usos da linguagem pelo regime nazista, A linguagem fascista traça um paralelo entre dois casos emblemáticos da linguagem do fascismo e do neofascismo: os discursos de Benito Mussolini e de Jair Bolsonaro. A comparação entre seus desempenhos oratórios apresenta ao leitor as principais características dessa linguagem, seus recursos e seu funcionamento, mas também sua conservação e suas transformações, ao passar da Itália do século XX ao Brasil do século XXI. Com base nos estudos do filólogo alemão Victor Klemperer, identificam-se os usos linguísticos mais característicos e os aspectos mais fundamentais da oratória fascista para, assim, compreender esse sistema de produção de crenças, devoções e fanatismos, sejam eles dedicados ao Führer, ao Duce ou ao Mito.

Ano: 2020

Thiago Barbosa SOARES. Composição Discursiva do sucesso: efeitos materiais no uso da língua. Brasília: EDUFT, 2020.

O sucesso não é um mero item lexical. O sucesso alimenta e fomenta um enorme mercado capilarizado pela grande mídia e pela literatura de autoajuda. Em cada âmbito de atuação, o discurso do sucesso parece desenvolver recursos para se perpetuar. Um desses refere-se aos sentidos atribuídos ao sucesso, enquanto outro se liga à criação de condições idealizadas de produção na qual se encontraram em difusão de efeitos. Visando analisar os mecanismos de constituição da repercussão do sucesso na mídia e na literatura de autoajuda, escolhemos aleatoriamente três obras: Além do topo: o sucesso e sua felicidade não têm limites (2011), O sucesso ao seu alcance (2010) e Manual do sucesso total (2000), bem como três notícias transmitidas pela mídia “Pabllo Vittar rebate críticas em relação à voz: ‘Ainda vão ouvir essa voz aguda por muito tempo’” (G1), “Ed Motta elogia Pabllo Vittar: ‘Talento verdadeiro e genuíno’” (Veja) e “Elza Soares: a voz rouca das ruas” (Veja). Para tanto empregaremos o aparato conceitual e metodológico da Análise do discurso derivada dos trabalhos de Michel Pêcheux, num primeiro capítulo. Objetivando problematizar e compreender outros possíveis sentidos do sucesso, envidaremos por áreas subjacentes à Análise do Discurso, num segundo capítulo, a partir do cotejamento dos resultados obtidos nas análises empreendidas. No capítulo três, entenderemos a composição dos discursos do sucesso na sociedade brasileira atual.

Ano: 2020

Mariano DAGATTI; Vanice SARGENTINI (org.). Los pueblos de la democracia: Política y medios en el siglo XXI. Buenos Aires: La Bicicleta Ediciones, 2018.

“Nos últimos anos, tem se observado a proliferação de uma palavra que esteve ausente do léxico antes de 1990 e que provinha de um passado distante: populismo. O populismo é um termo muito impreciso que está muito na moda, mas é infinitamente polissêmico e polêmico. Dado seu amplo emprego, acabou perdendo em parte seu significado, tal como ocorrera com outros ‘ismos’ anteriores: fascismo, nacionalismo etc.” (Marc Angenot). Essa é uma das discussões presentes no livro, que conta com contribuições de especialistas em semiótica, retórica e análise do discurso.

Ano: 2018

Vanice SARGENTINI (org.). Mutações do discurso político no Brasil; espetáculo, poder e tecnologias da comunicação. Campinas: Mercado de Letras, 2017.

Nas três décadas após o fim do regime ditatorial, quais foram as mutações na produção do discurso político brasileiro? Como as tecnologias de comunicação interferiram nessas mudanças? As discussões aqui apresentadas inscrevem-se na tradição dos estudos da Análise do Discurso e analisam uma série de fenômenos do discurso político em circunstâncias nas quais ele passa por uma acentuada espetacularização. Problematizam-se os valores democráticos, reconhecendo que é do interior da própria democracia que alguns temas como espetacularização, midiatização e liberdade de expressão devem ser observados e questionados. Neste livro, os recursos tecnológicos e midiáticos empregados em sites de campanha, em horário gratuito de propaganda eleitoral, em Twitter e em redes sociais são descritos e analisados em seus próprios movimentos, revelando como a democracia convive com seus inimigos internos. Será, portanto, considerando as discussões entre a análise do discurso político e os novos dispositivos tecnológicos que convidamos nosso leitor a explorar as mutações do discurso político no período de 1984 a 2014.

Ano: 2017

Luzmara CURCINO; Vanice SARGENTINI; Carlos PIOVEZANI (org.). (In)Subordinações contemporâneas: consensos e resistências nos discursos. São Carlos: EdUFSCar, 2016.

O mundo contemporâneo parece estar particularmente marcado ao mesmo tempo, mas definitivamente não na mesma medida, por lutas e reivindicações legítimas, justas e necessárias e por radicalismos e intolerâncias espúrias e inadmissíveis. Por essa razão, torna-se absolutamente imperativo compreender o modo como os discursos produzem os consensos e as resistências entre os sujeitos, as classes e os grupos que integram as sociedades de nossos dias. É com esse objetivo que este livro busca analisar como as hegemonias e as dissidências discursivas que se encontram na Mídia, na Política e na Linguagem constroem os sentimentos do medo e da felicidade, os preconceitos de classe e de gênero e ainda os dissensos e as divisões sociais, sempre em detrimento dos mais desfavorecidos.

Ano: 2016

Carlos PIOVEZANI; Marcio Alexandre CRUZ; Pierre-Yves TESTENOIRE (org.). Saussure, o texto e o discurso: cem anos de heranças e recepções. São Paulo: Parábola, 2016.

Quais são as heranças deixadas pelo Curso de linguística geral, um século depois de sua publicação? Como se produziram as diversas recepções ao CLG ao longo desses cem anos? O que resta de Saussure na linguística contemporânea? Seu pensamento foi reivindicado ou rejeitado, assimilado ou ignorado pelas ciências da linguagem de nossos dias? No diversificado conjunto dessas heranças e recepções, como o pensamento de Saussure está hoje presente especificamente nas linguísticas do texto e do discurso, abordagens assentadas no frequente anúncio de uma suposta superação da linguística saussuriana? Nesta obra, o leitor encontrará respostas para essas e outras perguntas. Os capítulos foram produzidos por pesquisadores de diferentes nacionalidades, reconhecidos por sua condição de eminentes especialistas nos campos da história das ideias linguísticas, da análise do discurso, da linguística textual e da semiótica. Em cada uma dessas contribuições, há uma série de reflexões e análises originais sobre o papel desempenhado por Saussure no desenvolvimento das noções de texto e de discurso, tais como foram concebidas e modificadas no decurso desses cem anos do CLG.

Ano: 2016

Jean-Jacques COURTINE e Carlos PIOVEZANI (org.). História da fala pública: uma arqueologia dos poderes do discurso. Petrópolis: Vozes, 2015.

Esta obra conta com contribuições de eminentes especialistas nacionais e estrangeiros e abrange as fundações clássicas, as revoluções modernas e as mutações contemporâneas da fala pública. Trata-se aqui de uma história das diversas relações entre o orador e seu público, em seus distintos regimes de fala, desde os estilos enfáticos e prolixos até os suaves e concisos, e de escuta, desde a prostração, o arrebatamento até os acessos de cólera. Assim, as reflexões e análises sobre a fala pública e suas metamorfoses na história, aqui realizadas mediante uma arqueologia dos poderes do discurso, tornam-se, portanto, um passo fundamental para a compreensão dos acordos e das lutas que construíram e que continuam a construir os destinos da espécie humana.

Ano: 2015

Pedro CARVALHO. A Voz que Canta na Voz que Fala: Poética e Política na Trajetória de Gilberto Gil.  São Paulo: Ateliê, 2015.

Através de uma análise da trajetória do sujeito do discurso, Gilberto Gil, do acontecimento tropicalista ao Ministério da Cultura do Governo Lula, o livro busca situar as cartografias poéticas e políticas nas relações entre a canção e a vida social brasileira nos últimos anos. O sujeito do saber onde Gil se ancora é herdeiro das tradições da cultura popular nordestina, que traz em si as marcas de uma ancestralidade africana e ameríndia, fazendo dessa mistura a síntese entre o mundo circular mítico e o mundo cronológico onde se dão os movimentos descontínuos da história. Quando Gil canta, fala na sua voz a Bahia de Caymmi, o sertão de Luiz Gonzaga, a contracultura londrina, o reggae jamaicano. Quando o Ministro fala, os domínios da memória do canto soam como uma rede de recados da canção na política institucional.

Ano: 2015

Amanda BRAGA. História da beleza negra no Brasil: discursos, corpos e práticas. São Carlos: EDUFSCar, 2015.

Este livro empreende uma análise discursiva sobre os conceitos de beleza negra na história do Brasil: uma leitura dos signos da estética negra numa perspectiva histórica. Da beleza castigada pela escravidão, passando pelo alinhamento moral oferecido pelo século XX, até chegar à pluralidade que o atual momento lhe concede, este livro rastreia a emergência de pistas que refletem um conceito estético atribuído ao corpo negro, bem como o modo como essas pistas vão assumindo novas verdades na dispersão do tempo histórico. Trata-se, portanto, do desejo de revelar mais sobre a forma como historicamente se leu os signos da beleza negra, fazendo vir à tona um enredo que envolve memórias, exclusões e retomadas.

Ano: 2015

Vanice SARGENTINI; Luzmara CURCINO; Carlos PIOVEZANI (org.). Presenças de Foucault na Análise do Discurso. São Carlos: EdUFSCar, 2014.

Os homens falam cotidiana e ininterruptamente, mas Foucault nos ensinou que há uma raridade em seu dizer, pois existe um descompasso entre tudo o que poderíamos enunciar e aquilo que é efetivamente dito numa sociedade. Ao lado dessa diferença, reside outra, que consiste nas distinções entre as falas mais ou menos efêmeras ou duráveis. Em Presenças de Foucault na Análise do discurso, o leitor encontrará uma consistente série de textos que desenvolvem esses e outros fecundos postulados do filósofo francês, examinando o funcionamento e as transformações da autoria, a produção contemporânea das subjetividades e as relações entre mídia, política e discurso em nossos tempos. A potência e a produtividade heurísticas já demonstradas pela Análise do discurso intensificam-se significativamente, ao expandir as incontornáveis contribuições do pensamento de Foucault às reflexões sobre os constantes poderes e perigos contidos no trivial e raro ato de falar.

Ano: 2014

Maria Regina MOMESSO; Filomena Elaine ASSOLINI; Glória PALMA; Luzmara CURCINO (org.). Leitura e escrita na educação básica: socializando pesquisas, ensino e práticas. Porto Alegre: CirKula, 2014.

Nas sociedades democráticas, e para instituições como a universidade, tornar público o resultado do que se estuda constitui imperativo categórico fundamental. Divulgar e compartilhar os resultados das investigações de iniciação científica, mestrado e doutorado, concluídas ou em andamento, é o objetivo deste livro. A maior parte dessas investigações se inscreve no âmbito do Projeto do Observatório da Educação “Linguagens, códigos e tecnologias: práticas de ensino de leitura e escrita na educação básica” e resulta da parceria estabelecida entre diferentes grupos de pesquisa (EULER, GEPALLE e LIRE), com vistas a fortalecer e estreitar as relações institucionais acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, na formação de profissionais da educação e formadores de leitores.

Ano: 2014

Maria Regina MOMESSO; Filomena Elaine ASSOLINI; Luzmara CURCINO; Glória PALMA; Fabiane Verardi BURLAMAQUE. (org.). Das práticas do ler e escrever: ao universo das linguagens, códigos e tecnologias. Porto Alegre: CirKula, 2014.

Resultante do Projeto Observatório da Educação “Linguagens, códigos e tecnologias: práticas de ensino de leitura e escrita na educação básica”, com apoio da CAPES/INEP/OBEDUC, neste livro se encontram preciosas contribuições de diferentes pesquisadores comprometidos com a formação inicial e contínua docente, cujas pesquisas se dedicam especialmente ao ensino/aprendizado de leitura e de escrita, nos diferentes níveis de formação, da educação básica à pós-graduação.

Ano: 2014

Pedro CARVALHO. Revista Piauí: acontecimento no arquivo de brasilidade. Aracaju: Edunit, 2014.

O livro analisa os dois primeiros anos da Revista Piauí como um acontecimento no jornalismo brasileiro. A revista busca instaurar novas práticas de leitura através da recuperação das linhas de força do jornalismo literário, valorizando um ethos de sapiência. Discute-se também o lugar da imagem na “revista para quem gosta de ler”.

Ano: 2014

Carlos PIOVEZANI e Vanice SARGENTINI. (org.) Legados de Michel Pêcheux: inéditos em Análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2011.

A Análise do discurso de linha francesa, particularmente a tradição que se filia diretamente a Michel Pêcheux, conheceu desde os anos 1980 significativa difusão e institucionalização no Brasil. Este livro traz um conjunto de textos escritos por Pêcheux e membros de seu Grupo ainda inéditos no país. O conjunto foi cuidadosamente selecionado para explicitar certas mutações pelas quais passou a AD em três décadas. As ideias e os procedimentos de Pêcheux e seu Grupo fundamentam nossas práticas e permanecem constantes sob a forma de continuidades relativas, inflexões e reformulações. De fato, há diversas recepções desse espólio no Brasil, que vão desde as cômodas e passivas aplicações da teoria até os deslocamentos e avanços teórico-metodológicos que resultam do empenho e do talento de alguns pesquisadores. Obra fundamental para estudiosos da Análise do discurso e interessados nas relações entre a língua e a história.

Ano: 2011

Vanice SARGENTINI; Luzmara CURCINO; Carlos PIOVEZANI (org.). Discurso, Semiologia e História. São Carlos: Claraluz, 2011.

Este livro oferece ao leitor um conjunto de discussões que o Laboratório de Estudos do Discurso (LABOR/UFSCar) realizou sobre alguns domínios e conceitos que frequentam ou colocam questões à Análise do discurso, em função da própria configuração semiótica sincrética dos objetos discursivos analisados na contemporaneidade. Com vistas a interpretar a multimodalidade semiótica dos discursos, sem descurar de sua dimensão histórica constitutiva, reflete-se aqui sobre a “Semiologia histórica” proposta por Courtine, questionando quais são suas contribuições para a AD. Dessa reflexão, derivaram algumas questões; inspirar-se na Semiologia histórica implicaria não mais fazer Análise do discurso? Há continuidades e descontinuidades entre Saussure, Barthes, Foucault, Pêcheux? Quais são as relações de confluências, de diferenças e de limites entre o discurso, a semiologia e a história? A obra tenta responder direta ou indiretamente a algumas dessas questões e suscitar outras, a partir do estudo da emergência do paradigma semiótico-estrutural na França dos anos de 1960 até os desenvolvimentos ulteriores da AD no Brasil.

Ano: 2011

Carlos PIOVEZANI. Verbo, corpo e voz: dispositivos de fala pública e produção da verdade no discurso político. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

Ao traçar um esboço histórico da genealogia da fala pública desde a Antiguidade à Idade Moderna na cultura ocidental e no Brasil nos séculos XVI, XIX e XX, o autor aborda o discurso político brasileiro contemporâneo produzido em contexto eleitoral e transmitido pela TV, mostrando as transformações por que passa o discurso político com o surgimento das novas tecnologias e o descompasso dos trabalhos analíticos que têm se debruçado sobre esse discurso ao não levarem em conta as novas relações entre práticas, representações e instrumentos técnicos. A obra propõe que o discurso político contemporâneo incorpore aos pressupostos teóricos da Análise do Discurso a Semiologia histórica de acordo com Courtine.

Ano: 2009

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